segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A menina e as casas


A menina e as casas

Era uma vez uma menina esperta, que sabia ser muito sapeca e também pensar quieta.
Não tinha nenhum super poder, ou habilidade mágica especial, mas tinha o pensamento rápido como uma flecha.
Era uma criança normal, ia à escola, brincava, tinha amigos e dançava muito bem.
Ela, assim como algumas amigas, mas ela só viria saber mais tarde, colecionava casas. Tinha uma mão de casas para visitar. Uma mão de camas para deitar. Uma mão de baús cheios de brinquedos para brincar... Viveu assim a vida toda, colecionando casas.
Às vezes uma casa era mais legal do que a outra, uma mais confortável, outra mais animada. Gostava de todas igual. Eram todas “Minha casa”.
Mas conforme foi aprendendo os dias e as horas na escola, começou a perceber que as coisas tinham uma duração, um tempo. E que este tempo não era só dela. Este tempo não podia ser esticado, encolhido, dobrado.
Foi aí que as coisas começaram a mudar. Quando estava em uma das casas queria a outra. Quando estava noutra lembrava de outra, e de outra e foi assim que se percebeu sem casa. Tinha uma coleção vazia que sozinha não podia pegar.
Mais ou menos neste tempo que as coisas começaram a esquentar, ouvia dentro de uma casa que a outra não prestava e de dentro da outra que tudo ia mudar... e nas outras ouvia um pouco disso e daquilo.
Quando menos esperava, a menina parecia triste, mas continuava fazendo tudo o que uma criança faz, ia à escola, brincava, tinha amigos e até dançava. Por mais que todos percebessem as casas que colecionavam a menina, mas ela era uma apenas e uma queria continuar sendo.
Ela sabia que o tempo era dividido, um tempo aqui, o outro lá, um pouco acolá e passando por ali. Não bastava uma mão de brinquedos, uma mão de televisores ligados e nem de presentes novos no natal. Uma casa sempre queria mais do que a outra, e ela também, mas uma menina brigar com uma casa não é nada justo, então brincava quieta e ainda sorria.
A menina crescia e as casas já estavam fracas de tanto brigar... até que por fim a menina crescida fez sua própria casa onde as outras só podiam entrar para visitar.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Madrasta - 1968 - Roberto Carlos e Taiguara

Daí vai uma música dos festivais... sugestão de um doutor em música e filosofia à esta reles madrasta... rsrsrs
Veja qual versão você prefere!

Taiguara

Robertão (rs)

A letra está aqui para quem se interessar é do Renato Teixeira com Beto Ruschel:

Minha madrasta
Bem vinda no caminho
Onde andaremos os três
Nós já podemos dizer
Nossa casa

E o vale verde que se dá
Por trás dessas janelas
Será minha maneira
Mais sincera de lhe ver
Minha madrasta

Bem vinda na varanda
Onde me escondo dos medos
Na paz que ofereço à você
Nossa casa

Aceita o afeto de quem
Sempre andou tão só na vida
Que seja o nosso encontro
Quanto o sol de um novo dia
Minha madrasta
Bem vinda por aqui

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

...uma frase

“O que faz de nós pais e filhos não é a carne e o sangue, mas o coração.” (Friedrich Von Schiller)